A MP foi assinada em uma cerimônia no Palácio do Planalto, da qual participaram algumas autoridades entre as quais os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Sérgio Moro (Justiça), além da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e parlamentares.
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Por se tratar de uma medida provisória, o ato do presidente terá força de lei assim que publicado no "Diário Oficial da União". Para se tornar uma lei em definitivo, porém, a MP precisará ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias.
O que diz a medida provisória
De acordo com o Ministério da Justiça, as novas regras previstas na MP darão "maior eficiência e racionalidade" na gestão dos bens apreendidos de traficantes.
Segundo a pasta, a MP permitirá converter mais rapidamente os bens apreendidos em recursos financeiros e, além disso, aplicá-los em investimentos sociais. Os valores poderão ser utilizados, ainda de acordo com o ministério, antes mesmo do fim do processo judicial.
O ministério diz que a MP também permitirá aos estados receber os recursos de forma mais "célere", "bastando a assinatura de termo de adesão com a demonstração do atendimento das condicionantes", reduzindo os cursos com manutenção de depósitos.
Ainda conforme o governo, a proposta prevê que recursos oriundos de alienação de bens serão diretamente depositados em conta do Tesouro. Isso, segundo o Ministério da Justiça, antecipa em pelo menos cinco anos o período de entrada do dinheiro nos cofres públicos.