O trabalho foi elaborado em cinco etapas. Primeiramente, foi realizada uma palestra sobre “Direitos Humanos no Brasil e no Mundo’, tendo como abordagem a origem dos direitos humanos, o que é e para que serve, quais são os principais direitos amparados pela Constituição e Declaração Universal dos Direitos Humanos, dentre outros. De acordo com o gestor professor Edgar e o presidente do grêmio estudantil Gabriel Aprígio, o objetivo da ação foi conscientizar os estudantes. “ Com esta iniciativa, tivemos como principal foco trazer a informação sobre este tema, que é muito importante para a sociedade, além de ser de interesse desses nossos alunos, que por hora estão privados de liberdade”, enfatiza o gestor.
Já o coordenador do projeto, apresenta que essa política ganhou projeção e grande repercussão também nos meios acadêmicos e escolares, exatamente por trabalhar o tema junto aos jovens na faixa dos 12 aos 18 anos de idade; um momento importante na fase de formação dos cidadãos. Fábio Cabral explica que já desenvolvia palestras sozinho, mas, ao notar a carência das escolas, resolveu expandir e convidar parceiros. “Oficializei o ‘Direito e cidadania nas escolas’ em 2014, quando convidei professores que admiro para promoverem o voluntariado comigo. As escolas precisam de uma valorização do âmbito moral e os direitos humanos são cada vez mais recorrentes nos vestibulares e na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). O engajamento dos alunos é impressionante e nos orgulhamos do crescimento deste trabalho”, conta o coordenador
De acordo com Fábio Cabral , os estudantes demonstraram bastante interesse sobre o tema. “Todos foram muito participativos no momento da exibição dos assuntos comentados e naquele momento, a expressão era de descoberta. Muitas perguntas, observações e reflexões foram feitas. Esse processo resultou na elaboração das redações, que foram inscritas no concurso”, afirmou.